Médico que saiu de outro estado para ajudar no RS é encontrado morto

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O médico cardiologista, de 41 anos, viajou milhares de quilômetros para ajudar as vítimas das enchentes de forma voluntária

Um caso chocante foi registrado na manhã desta segunda-feira (13), quando um médico de 41 anos foi encontrado morto em um abrigo de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

A vítima, identificada como o médico cardiologista Leandro Medice, viajou milhares de quilômetros para ajudar as vítimas das enchentes de forma voluntária.

Medice, segundo as informações do site G1, saiu de Vila Velha, no Espírito Santo, para auxiliar na catástrofe climática que prejudica o estado gaúcho.

Leandro viajou com outros três médicos para dedicar o tempo e conhecimento às vítimas. Eles saíram às 3h em um jato particular. O médico fez vídeos falando da ansiedade em chegar ao destino para ajudar.

Na noite de domingo (12), o profissional de saúde entrou em contato com o marido, o acupunturista João Paulo Martins, e falou que foi muito bem recebido em São Leopoldo.

“Leandro roncava um pouco e, por isso, preferiu dormir mais afastado dos amigos. Me contou que era tudo muito organizado, que conseguiram um colchão muito limpo e que já estava com saudade de mim. Estávamos juntos há seis anos e disse que não lembrava qual tinha sido a última vez que tinha viajado sozinho”, contou João Paulo.

Na manhã desta segunda, o médico deveria comparecer a um ponto, onde havia combinado de se encontrar com outros voluntários. Contudo, isso não ocorreu.

As pessoas, então, se mobilizaram para encontrar Leandro. Ao chegarem no abrigo em que ele estava, o encontraram morto.

Existe a possibilidade do médico ter sofrido um mal súbito. João Paulo Martins, por sua vez, alega que o companheiro não tinha histórico de doenças.

“Ele era muito saudável, sempre cuidou da saúde. Nunca teve histórico nenhum de problemas. Eu ainda não consigo acreditar no que aconteceu. Quando me contaram, pensei que fosse brincadeira. Ele foi para ajudar as pessoas e aconteceu essa tragédia”, contou João Paulo.

Com informações do G1.

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