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domingo - 6 outubro - 2024
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Enchentes agora atingem SC; mais de 800 pessoas já estão desabrigadas

Em Rio do Sul, a cidade mais atingida, a prefeitura decretou situação de emergência depois que o nível do Rio Itajaí-Açu chegou aos 9,06 metros

Depois do Rio Grande do Sul, as chuvas agora atingem o estado de Santa Catarina. Neste final de semana, 20 municípios catarinenses entraram em estado de alerta devido às inundações, segundo a Secretaria da Proteção e Defesa Civil (SDC) do Estado. Mais de 800 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.

Em Rio do Sul, a cidade mais atingida, a prefeitura decretou situação de emergência depois que o nível do Rio Itajaí-Açu chegou aos 9,06 metros. Em 48 horas, choveu 217 milímetros, mais da metade da chuva prevista para o mês. O município, no Vale do Itajaí, abriu cinco abrigos para atender os desalojados – até o início da tarde havia 467 desabrigados.

A prefeitura pediu a atenção dos moradores devido ao alto risco de deslizamentos e em caso de sinais, como rachaduras no solo e trincas em paredes, a saída imediata do imóvel. Vídeos que circulam em redes sociais mostram uma mulher agarrada a um tronco de árvore e pedindo socorro, após ser arrastada pela correnteza, na ponte do bairro Navegantes. Ela foi resgatada pelos bombeiros alguns metros adiante, no bairro Rainha.

Outras regiões do estado, como o Meio-Oeste, Planalto Sul, Litoral Sul e Grande Florianópolis também tiveram chuvas intensas. O governador Jorgino Mello (PL) determinou a ativação do Centro Integrado de Operações da Defesa Civil estadual para monitorar o nível dos rios.

Um relatório emitido pela Defesa Civil na tarde deste domingo, 19, apontou 614 desabrigados, sendo 467 em Rio do Sul, 41 em Lontras, 40 em Presidente Prudente, 27 em Agronômica, 15 em São João Batista, 14 em Taió e 10 em Blumenau. Há ainda 274 pessoas desalojadas, principalmente nas cidades de Presidente Getúlio, Pouso Redondo e Taió, mas o número pode aumentar.

A região Sul do estado já havia sofrido com as chuvas intensas entre os dias 11 e 13 de maio e voltou a ser atingida por novas chuvas. Do evento climático anterior, ainda estão desalojadas 153 pessoas no município de São João do Sul e 4 em Passos de Torres.

Conforme o secretário da Proteção e Defesa Social, Fabiano de Souza, a condição neste domingo é mais favorável devido à chuva mais fraca, porém muitos rios ainda estão com nível em elevação. “Alguns municípios, neste momento, estão em emergência, ou seja, já houve o extravasamento da calha natural do rio. Então é preciso que as pessoas se mantenham vigilantes”, disse, por meio da assessoria de imprensa.

Em Rio do Sul, ocorreram transbordamentos de rios e ribeirões nos bairros Barra do Trombudo, Taboão, Valada São Paulo, Ribeirão do Tigre e Ribeirão Matador. Pessoas que estavam ilhadas foram resgatadas pelos bombeiros. A queda de um muro no bairro Barragem atingiu uma residência, sem feridos. O loteamento Luiz Bianchet estava com 1,5 metro de água nas ruas. Havia alagamentos também no bairro Canoas.

Em Florianópolis, no sábado, 18, as pessoas que estavam em um hotel na Praia de Canasvieiras precisaram ser evacuadas pelos bombeiros depois que uma obra foi alagada e houve a queda de um muro entre as edificações, com vazamento de gás. Neste domingo, na cidade de Canelinha, cinco ruas foram interditadas após cinco casas terem sido danificadas pelos alagamentos. A região Central de São João Batista foi atingida pelo transbordamento do Rio Tijucas e 15 pessoas foram levadas para um abrigo preventivo.

Três rodovias catarinenses estão bloqueadas em consequência das chuvas. No km 116 da BR-470, em Ibirama, uma queda de barreira obstrui totalmente a pista. Na SC-350, a pista foi totalmente interditada pela enchente no km 359, no acesso do município de Ituporanga. Já no km 297 da SC-114, entre Lages e São Joaquim, uma grande rachadura no asfalto obrigou à interdição da pista.

Sol vai abrir

Conforme a agência meteorológica MetSul, o estado de Santa Catarina também passou a enfrentar enchentes como consequência da chuva excessiva, neste mês de maio, no sul do Brasil. A instabilidade é causada devido ao bloqueio atmosférico com a massa de ar quente e seco que persiste há semanas na região central do Brasil. A situação é mais grave no nordeste catarinense, onde vários rios subiram e transbordaram.

O risco geológico é alto, com possibilidade de deslizamentos de terra. Neste final de semana, a chuva ficou entre 100 e 150 milímetros. As previsões indicam melhora no tempo a partir desta segunda-feira e o sol deve aparecer, com calor e abafamento, até quinta-feira. Na sexta uma nova frente fria volta a trazer chuvas para a região.

Homem é vítima de roubo em Borrazópolis na madrugada deste domingo

A vítima não sofreu lesões, mas não conseguiu repassar as características dos indivíduos, apenas informando que não estavam armados

Um homem foi vítima de roubo na madrugada deste domingo (19), na Rua São Paulo, em Borrazópolis.

Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima relatou que foi abordada por dois indivíduos a pé por volta de 1h10, próximo à APAE da cidade. Os assaltantes o renderam e subtraíram um relógio da marca Orient do seu braço, fugindo em seguida.

A vítima não sofreu lesões, mas não conseguiu repassar as características dos indivíduos, apenas informando que não estavam armados. A vítima apresentava sinais visíveis de embriaguez e suas falas estavam desconexas.

A equipe da PM realizou buscas na região, mas não conseguiu localizar os suspeitos. A vítima foi orientada sobre os procedimentos cabíveis e liberada no local.

Carro cai em ribanceira na PR-170 em Apucarana e deixa três feridos

Um carro Peugeot 208 caiu em uma ribanceira na Rodovia Estadual PR-170, na madrugada deste domingo (19), no km 116+800, em Apucarana. O acidente deixou três pessoas feridas, a condutora do veículo, um homem e uma criança.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o carro trafegava no sentido Apucarana a Arapongas quando a condutora perdeu o controle da direção em uma curva e caiu na ribanceira.

A condutora de 29 anos, foi socorrida pelo Siate ao Hospital da Providência.  Também estavam no carro um homem de 26 anos, e uma criança de 3 anos. Ambos também ficaram feridos e foram socorridos pelo Siate ao mesmo hospital.

No local do acidente, a PRE encontrou outro veículo na mesma ribanceira, que aparenta ser uma Toyota Hilux.

No entanto, devido à escuridão e à falta de segurança no local, não foi possível identificar o veículo ou se havia feridos. A equipe da PRE não teve conhecimento de nenhum outro registro de acidente envolvendo a Hilux. Também foi feito contato com o Corpo de Bombeiros, e ainda realizado contato com PS do Hospital Providência e UPA os quais também relataram que não teria dado entrada nenhuma pessoa com ferimentos.

Os veículos permaneceram no local, pois a remoção não pôde ser realizada com segurança. Será necessário interditar uma faixa da rodovia para a retirada dos carros.

Entre as menores do País, taxa de analfabetismo do Paraná alcança mínima histórica

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Dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam uma redução de dois pontos percentuais na taxa de analfabetismo no Paraná entre 2010 e 2022, anos em que foram realizados os últimos censos. Neste intervalo de tempo de 12 anos, a proporção de pessoas residentes no Paraná que não sabem ler e escrever caiu de 6,3% para 4,3%, alcançando o menor índice histórico. Em 2000 a taxa era de 9,5%.

O índice de analfabetismo estadual está abaixo do índice nacional, que é de 7% de acordo com o levantamento – uma queda de 2,6 pontos percentuais em 12 anos. Entre os estados brasileiros, o Paraná ocupa a 6ª colocação. O ranking é liderado por Santa Catarina, que registrou 2,7% de analfabetos entre a população com 15 anos ou mais, seguida pelo Distrito Federal (2,8%) e São Paulo (3,1%). Com isso, a taxa de alfabetização do Paraná saltou de 93,7% para 95,7%.

O IBGE também apresentou dados segmentados por idade, gênero e raça. Na estratificação por faixas de idade, os melhores índices de alfabetização estão entre os grupos de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 25 a 34 anos, que apresentam praticamente a mesma proporção, com uma taxa de apenas 0,9% de analfabetos. A taxa aumenta para 1,6% no grupo que tem entre 35 e 44 anos, chegando a 6,8% entre 55 e 64 anos e 15,5% no caso dos que possuem 65 anos ou mais.

Os grupos, apesar de classificados de maneira diferentes, tiveram queda na taxa de analfabetismo. Em 2010 a taxa de analfabetismo era de 21,8% entre os idosos (60 anos ou mais).

Os dados também apontam uma desigualdade de gênero. Enquanto as mulheres paranaenses possuem uma taxa de analfabetismo de 4,7% em 2022, a proporção entre os homens foi de praticamente 3,9% no mesmo levantamento. No País, o dado é inverso. A taxa de analfabetismo das mulheres é de 6,5%, ante 7,5% dos homens.

Na análise por raça, os menores índices de analfabetismo no Estado em relação ao total de cada grupo são, por ordem, as populações autodeclaradas amarela (1,3%), branca (3,2%), parda (6,2%), preta (8%) e indígena (11,7%). Apesar das diferenças em nível estadual, todos os grupos analisados possuem índices melhores do que o resultado nacional: amarela (2,5%), branca (4,4%), parda (8,8%), preta (10,1%) e indígena (16%).

MUNICÍPIOS – Um dos destaques do levantamento é Curitiba. A capital paranaense possui um índice de 1,5% de analfabetismo, o que a coloca como a segunda cidade com menor taxa entre todos os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, apenas 0,1 ponto percentual atrás de Florianópolis, que lidera o ranking com 1,4% de residentes analfabetos. Londrina, a outra cidade paranaense com essa faixa de população, ficou com taxa de 2,8%.

Dos 399 municípios paranaenses, 316 apresentam taxas de analfabetismo abaixo dos dois dígitos. Depois de Curitiba, as cidades com melhores indicadores são Quatro Pontes, onde 1,6% da população com 15 anos ou mais não sabe ler e escrever, Maringá (2%), Pinhais (2,2%), Rio Negro (2,2%), Ponta Grossa (2,3%), São José dos Pinhais (2,4%), União da Vitória (2,6%), Fazenda Rio Grande (2,6%), Piên (2,7%) e Paranaguá (2,7%). Confira o ranking completo AQUI .

De acordo com o IBGE, os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%) em nível nacional, mais de quatro vezes a taxa dos 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%).

Agência Estadual de Notícias

Acidente com 3 veículos na PR-444 e deixa uma pessoa gravemente ferida

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Um motorista de 67 anos ficou gravemente ferido após acidente de trânsito na tarde desta sexta-feira (17) na PR-444 em Apucarana (PR).

A colisão envolveu três veículos: um Renault Captur, uma van e uma carreta nas proximidades do acesso do Distrito de Caixa São Pedro. O motorista do Renault Captur ficou encarcerado. Ele foi retirado pelos socorristas e encaminhado para o hospital em um helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Além do Samu, o atendimento contou com apoio de socorristas do Corpo de Bombeiros de Apucarana e de Mandaguari. Segundo apurou o TNOnline no local, o Renault Captur seguia no sentido Mandaguari, quando colidiu com a lateral da van, que vinha no sentido Londrina. O carro rodou, bateu em um barranco e atingiu uma carreta. As causas do acidente serão ainda apuradas.

O idoso foi desencarcerado do carro por uma equipe dos bombeiros de Mandaguari, com apoio de Apucarana. Na sequência, ele foi levado pelo helicóptero do serviço aeromédico do Samu para um hospital não informado. O quadro de saúde dele era considerado grave.

Os ocupantes da van e da carreta não sofreram ferimentos.

Menina é atingida por apagador na testa em escola de Rosário do Ivaí

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Um colega perguntou a menina se ela já tinha visto um apagador voando. Ao ignorar, ele pegou o apagador e o arremessou contra a menina

Uma menina foi atingida por um apagador na testa na sala de aula em uma escola do centro de Rosário do Ivaí, na tarde de sexta-feira (17).

Segundo relato da mãe da aluna a Polícia Militar, o fato ocorreu após um colega ter perguntado se ela já tinha visto um apagador voando. Ao ignorar a fala do menino, ele pegou o objeto do quadro e o arremessou em sua direção.

Após o ocorrido, a mãe e a filha foram à secretaria da escola para registrar o fato em ata e acionaram o Conselho Tutelar.

Orientadas a registrar um boletim de ocorrência na Polícia Militar, elas buscaram o destacamento policial local para formalizar a denúncia.

A equipe policial ofereceu atendimento médico à menina, mas a mãe e a filha optaram por buscar atendimento hospitalar posteriormente, onde também realizariam o exame de corpo de delito.

Cachaça com “aroma” de cannabis chama atenção em festival no PR

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Bebida desenvolvida no Rio de Janeiro chama para o debate sobre o uso medicinal do canabidiol (CBD), substância química da planta cannabis sativa

A terceira edição do Festival da Cachaça, realizada neste fim de semana em Jandaia do Sul, no norte do Paraná, trouxe a primeira cachaça com “aroma” de cannabis produzida no Brasil. A bebida inusitada desenvolvida por uma empresa do Rio de Janeiro, tem o objetivo de chamar a população para o debate sobre o uso medicinal do canabidiol (CBD), substância química da planta cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha.

Odirlei Caetano, Proprietário da marca Barra Velha, desenvolvedora da bebida, explica que a cachaça é feita com base nos terpenos de cannabis, ou seja, tem apenas o cheiro da planta e não causa efeitos alucinógenos.

Ele conta que a ideia partiu de um cliente, amigo e entusiasta do uso do canabidiol no Brasil. “Ele foi diagnosticado com fibromialgia e passou por tratamento com canabidiol nos Estados Unidos. O tratamento reverteu os sintomas da doença. Há um ano ele me procurou com esse projeto para desenvolver uma cachaça com cannabis. E eu abracei a ideia. Mas foi muito difícil. Um ano depois conseguimos o registro do Ministério da Agricultura”, conta.

Segundo ele, a cachaça foi lançada na Paraíba e será lançada no Rio de Janeiro. “É uma novidade que está sendo bem aceita, que chama para o debate. As pessoas querem provar e querem conhecer”, afirma.

Bebida com aroma de maconha está disponível no festival

Licor de merda

Outra bebida diferente encontrada no festival é o Licor de Merda, desenvolvido pela empresa Daga, e inspirado em produto semelhante produzido em Portugal, criado para “homenagear” aos políticos daquele país. “É parecido com o licor português, feito para os políticos. Não sei se o Brasil merece, mas acho que está merecendo também”, comenta o proprietário Giovane Daga Neto.

Giovane Daga Neto, proprietário da Daga

Segundo ele, o produto foi desenvolvido a pedido de um cliente e seus componentes não tem nada a ver com o que o nome sugere. “É um licor muito gostoso feito com baunilha e noz moscada”, afirma. O licor não possui corante e nem conservantes. “Temos produtos bacanas, não trabalhamos com nada artificial”, afirma.

A empresa também desenvolveu o “licor do beijo” feito a base de jambu e especiarias que nasceu no festival no ano passado e atualmente é um sucesso de vendas. Os produtos podem ser degustados na feira.

Cachaça envelhecida no barril de cerveja

Pela primeira vez no evento, Evantro Eto, proprietário da microdestilaria Bassi levou sua cachaça extra premium para a feira. Ele explica que a bebida é envelhecida durante três anos no barril de carvalho, depois é finalizada em um barril que envelheceu uma cerveja preta o que confere notas especiais. “Fazendo esse processo” Além das dos aromas e sabores naturais do carvalho, mel, baunilha, coco e caramelo, ela também traz notas de chocolate, café aroma e sabor defumado, por conta das notas da cerveja. É para um público mais exigente que gosta de algo diferente, que gostam de sair do tradicional da cachaça’, afirma.

Evantro Eto, proprietário da microdestilaria Bassi

Aprenda a apreciar a cachaça

O sommelier Manoel Agostinho Novo, membro da Cúpula de Cachaça, acredita que muitas pessoas não apreciam a bebida por não saber degusta-la. “Acho que não só a cachaça, toda bebida tem o ritual da degustação para saber apreciar. Isso vale para o vinho, a vodka, whisky e para a cachaça também”, afirma.

De acordo com o especialista, a degustação compreende três etapas: visual, olfativa e gustativa. A primeira preocupação que o degustador deve ter é verificar no rótulo da cachaça se a bebida tem registro no Ministério da Agricultura. “Tombar a cachaça e ver a lágrima escorrendo. Se escorrer muito rápido é porque foi batizada. Essa lágrima é importante”.

Cheirar a cachaça uma vez só para não saturar a memória olfativa. A gustativa é dividida em três etapas: 1/3 da cachaça será para bochechar, lavar a boca com a cachaça. Ao engolir imediatamente deve inspirar e expirar para produzir saliva e misturar mais 2/3 da cachaça. Isso diminui a concentração de álcool e reduz a agressividade da bebida no esôfago. Somente no terceiro gole será possível apurar se a cachaça é agradável, ou não.

A mestra lambiqueira Rosângela Vilar Moretti, presidente da associação dos produtores de Jandaia informa que são aproximadamente cinquenta expositores entre produtores da bebida e fornecedores de todos os materiais ligados a produção da bebida. “A bebida que é 100% brasileira. Entrada 1kg de alimento ou um agasalho vão poder degustar cachaças desde o norte ao sul do Brasil”, afirma.

O Festival da Cachaça é realizado na Sociedade Rural de Jandaia do Sul (Parque de Exposições) e segue neste sábado (18) com show de Maria Cecília e Rodolfo e também de Bruna Viola.

A feira segue no domingo (19) com confraria, degustação e praça de alimentação.

Mulher é acusada de envenenar cães e ofender vizinha em Califórnia

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A solicitante relatou à PM que a vizinha chamou seus parentes de vagabundos e, em outra ocasião, teria envenenado vários cães

A Polícia Militar foi acionada para atender uma discussão entre vizinhas nesta sexta-feira (17), na Estrada da Jacutinga, zona rural de Califórnia, norte do Paraná. A solicitante informou os policiais que a vizinha dela foi até sua casa e proferiu diversas ofensas a ela e seus familiares.

A vítima de injúria relatou que a vizinha chamou seus parentes de vagabundos e ofendeu uma idosa, tia da solicitante, chamando-a de prostituta e várias outras palavras ofensivas, segundo o boletim de ocorrência.

A solicitante contou ainda, que em outra ocasião, a autora dos xingamentos envenenou vários cães, além de atear fogo em uma plantação. Após os relatos, a equipe policial foi até o endereço da vizinha. No entanto, ela não estava em casa.

Diante dos fatos, foi confeccionado boletim de ocorrência e as vítimas foram orientadas.

Lucro com produção de banana supera renda com a soja em Novo Itacolomi

Renda líquida gerada por um hectare de soja é de aproximadamente R$ 2.000, enquanto para a banana o lucro salta para R$ 15.000, em média

O cultivo de banana tem se mostrado uma opção altamente rentável para produtores de Novo Itacolomi, no Vale do Ivaí. A renda com a comercialização da fruta supera até mesmo os ganhos obtidos com a soja e outros grãos. Para conseguir mercado, o plantio da fruta vem se modernizando. Novas tecnologias como o georreferenciamento de propriedades, o uso de drones para a pulverização de defensivos, mudas criadas em laboratório e o uso de produtos biológicos já fazem parte da rotina dos produtores.

Essas e outras práticas de cultivo, além do mercado da banana, serão discutidos nesta sexta-feira (17) durante o 11º Encontro Regional de Produtores de Banana, que acontece em Novo Itacolomi, um dos municípios que mais produzem na região. O encontro é realizado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), Prefeitura de Novo Itacolomi, com o apoio da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Novo Itacolomi (Cofai) e Sicredi.

O lucro com a cultura da banana fica comprovado quando o produtor faz as contas. Paulo Eduardo Sípoli Pereira, gerente regional do IDR-Paraná de Apucarana, informou que a renda líquida gerada por um hectare de soja é de aproximadamente R$ 2.000. Já para a banana o lucro salta para R$ 15.000, em média.

“Em toda a região alguns produtores que arrendavam terras para plantar grãos estão optando pela banana. Além disso, tem agricultor apostando na produção de banana orgânica, com certificação. Duas propriedades já conseguiram o selo. Os produtores estão em busca de aumentar a sustentabilidade dos cultivos”, afirmou.

Ronaldo Cezar Magon produz banana há vinte anos na comunidade Marreca. A propriedade dele foi o local escolhido para a realização de uma Manhã de Campo que faz parte da programação do encontro sexta-feira. Até optar pela banana e se tornar referência no município, Magon lidava com a cafeicultura.

“Comecei aos poucos, com mil pés. Hoje são sete alqueires plantados e a produtividade chega a 40 toneladas por hectare. A banana tem seus altos e baixos, mas é uma produção fora de série. É um dos melhores negócios quando não tem geada. É por isso que o pessoal está voltando a plantar banana, porque mesmo com preço baixo a renda é bem melhor que o lucro da soja ou do milho”, afirmou.

Desde o ano passado, Magon vem usando drones para aplicar defensivos agrícolas no bananal. “Além de economizar produto, a aplicação com drone é muito melhor do que o trabalho feito com o trator, como fazia antes”, revelou.

O cuidado com o cultivo tem proporcionado bons resultados para o produtor. “Eu venho colhendo banana o ano inteiro. Para isso, é importante zelar do solo, fazer a adubação, aplicar o fungicida na hora certa. Estou ensacando os cachos de banana o que melhora o desenvolvimento e a qualidade da fruta. Sem ensacar, o cacho leva 90 dias para se formar. Com o ensacamento, em 50 dias está pronto para a colheita”, explicou.

Magon lembrou, também, a importância da assistência técnica para melhorar a produtividade. “Eu troco ideia e converso com o Emerson de Almeida, do IDR-Paraná. A assistência técnica é direta e muito importante para conseguir bons resultados”, disse. A produção do sítio abastece uma rede de supermercados de Maringá e também a Cofai.

Desde 1996 a cultura da banana gera renda para os produtores do município, mas nos últimos anos tem ganhado relevância econômica para muitas famílias. Atualmente 95 produtores cultivam banana. De acordo com técnico extensionista Emerson de Almeida, a estimativa é de que a área chegue a 490 hectares este ano. “A rentabilidade e o custo mais baixo do que a produção de grãos têm atraído os produtores”, disse.

NOVAS OPORTUNIDADES – O cultivo de banana está impulsionando novas oportunidades de negócio em Novo Itacolomi. A Cofai reúne a produção de banana do município e é a única cooperativa da região com acesso direto à área do produtor na Ceasa de Maringá. Semanalmente a cooperativa vende 900 caixas de banana na central. O município também já tem instalada uma indústria de bala de banana, diversificando a oferta de produtos feitos com a fruta.

FESTAS – O 11º Encontro Regional de Produtores de Banana é promovido junto com a Festa do Frango e a da Banana de Novo Itacolomi e está dividido em dois momentos.

No primeiro, a partir das 9h, será realizada a Manhã de Campo na propriedade de Ronaldo César Magon. Os produtores vão conversar a respeito da comercialização e dos cuidados pós-colheita, preparação das caixas e cargas de banana. Especialistas ainda vão abordar a tecnologia de aplicação de defensivos com drones, com atividade prática. Também serão apresentadas novidades em produtos biológicos para a banana e o uso de armadilha, tipo cunha, para o monitoramento da broca do rizoma da bananeira.

À tarde, a partir das 14h, haverá palestras a respeito da produção de energias renováveis, além do manejo e tecnologias para o cultivo de banana.

Casal é feito refém e bandidos fogem com dois carros na região

Quatro criminosos armados invadiram uma residência na madrugada desta quarta-feira (15) e amedrontaram as vítimas

Quatro criminosos armados invadiram uma residência localizada na vila rural de São Pedro do Ivaí, na madrugada desta quarta-feira (15), e fizeram um casal refém. Os bandidos fugiram levando dois carros, vários eletrodomésticos e dinheiro. O crime aconteceu por volta das 00h10, de acordo com a Polícia Militar (PM).

Conforme relato das vítimas, os criminosos arrombaram a porta dos fundos da casa e anunciaram o roubo. O casal foi levado para a sala sob ameaças. Os ladrões perguntavam a todo momento se havia armas de fogo no imóvel. De acordo com relatório da PM três dos quatro suspeitos estavam armados.

A quadrilha fugiu do local levando os dois carros do casal, um Fiat Toro Freedom AT e um Volkswagen Nova Saveiro. Além disso, também foram roubados eletrodomésticos, dois aparelhos celulares e R$ 600 em dinheiro. O casal foi trancado em um dos quartos da residência e só conseguiu sair para pedir ajuda pois possuía uma chave reserva.

Apesar do susto, as vítimas não sofreram agressões físicas. Eles recusaram atendimento médico e foram orientados sobre os procedimentos necessários.