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domingo - 6 outubro - 2024
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Apucarana registra mais dois óbitos por dengue

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Vítimas são jovem de 24 anos e idoso de 76 anos, segundo boletim divulgado pela Sesa nesta terça-feira (14)

Apucarana registrou mais dois óbitos decorrentes da dengue, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (14). No Paraná, foram confirmados mais 27.627 casos da doença e 38 mortes.

De acordo com o boletim, uma das vítimas em Apucarana é uma jovem de 24 anos, com comorbidade (Anemia Falciforme + Insuf Renal Crônica). Ela faleceu em 19 de março. O outro óbito é de um idoso de 76 anos, com comorbidades (DPOC). Ele morreu em 30 de março.

Segundo o documento, o atual período epidemiológico, que teve início em julho de 2023, soma agora 277 óbitos, 359.431 casos confirmados e 669.301 notificações no Estado.

Os óbitos registrados no informe desta semana ocorreram entre 16 de março e 2 de maio. São 13 homens e 25 mulheres com idades entre 1 dia (complicações pós-cesariana de emergência de mãe com epilepsia e dengue) e 96 anos, residentes em 16 municípios: Curitiba, Pinhais, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Cascavel, Apucarana, Cambé, Londrina, Primeiro de Maio, Rolândia, Sertanópolis, Palotina, Toledo e Curiúva. Desse total, 27 pessoas apresentavam comorbidades.

A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8ª RS de Francisco Beltrão, com 48.793 diagnósticos. Na sequência estão a 10ª RS de Cascavel (46.819), 17ª RS de Londrina (36.044), 16ª RS de Apucarana (33.897), 15ª RS de Maringá (29.942) e 11ª RS de Campo Mourão (26.598).

.As cidades com mais casos são Londrina (24.631), Cascavel (23.328), Maringá (17.971), Apucarana (17.522) e Francisco Beltrão (13.690). Há 398 municípios com confirmações de dengue – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, não tem casos confirmados.

Em relação aos óbitos do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 17ª de Londrina (54), 10ª de Cascavel (44), 20ª de Toledo (32), 8ª de Francisco Beltrão (30) e 16ª de Apucarana (26). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Londrina (29), Cascavel (29), Toledo (20), Apucarana (16), Cornélio Procópio (11) e Rolândia (11).

ZIKA E CHIKUNGUNYA – Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, são apresentadas no mesmo documento. Não houve o registro de novos casos de chikungunya, que somam 127 confirmações e 1.532 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus, com 122 notificações registradas.

COMITÊ – Buscando reforçar estratégias de conscientização, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, esteve na 6ª reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue. O comitê conta com a participação de diversas entidades como secretarias estaduais, órgãos governamentais e representantes do Serviço Social do Comércio (Sesc/PR). Durante o encontro, foram abordados o panorama epidemiológico da dengue no Paraná e as medidas em andamento, além da importância de ações integradas na luta contra a doença.

“Embora os números epidemiológicos sejam altos, estamos notando o início de uma tendência de queda no registro de casos e notificações. Isso se dá, entre outros fatores, pela chegada de temperaturas mais frias, que dificultam a reprodução do mosquito. No entanto, essa tendência não dá margem para nos descuidamos. Pelo contrário, é preciso incentivar a conscientização, principalmente em relação à remoção de criadouros para que possamos acelerar ainda mais esse processo de superação da doença”, destacou o secretário.

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça um relatório que aponta que 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e apenas dois seguem em cenário de estabilidade (Maranhão e Mato Grosso). Até o momento, o País possui 4,7 milhões de casos prováveis da doença e os óbitos totalizam 2,5 mil. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 19.

Suspeitos de matarem por engano jovem casal no Paraná são presos

Luiz Arthur Bach Xavier, de 23 anos, e Rubiane Aparecida Mayer, de 22, moravam juntos e foram assassinados enquanto dormiam

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) em conjunto com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) prendeu temporariamente duas pessoas, de 20 e 26 anos, suspeitos do duplo homicídio que vitimou Luiz Arthur Bach Xavier e Rubiane Aparecida Mayer. A operação aconteceu nesta terça-feira (14), em Guaratuba, no litoral do Estado, em Ponta Grossa, nos campos Gerais e em Jaraguá do Sul e Florianópolis, em Santa Catarina.

Foram apreendidos duas pistolas calibre 9mm, 44 munições, quatro carregadores e dois celulares.

O crime aconteceu no dia 30 de setembro de 2023 em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Na ocasião dos fatos, os suspeitos invadiram a residência do casal e efetuaram diversos disparos de arma de fogo em direção às vítimas.

De acordo com o delegado da PCPR Luís Gustavo Timossi, as investigações apontaram que os criminosos buscavam matar outro indivíduo, que possui histórico de envolvimento com tráfico de drogas e na noite dos fatos teria deixado sua motocicleta estacionada em frente a casa das vítimas.

“Acreditando que era tal indivíduo que estava na residência, os criminosos invadiram a residência e acabaram matando as vítimas, dois jovens que estavam recém-casados e que não possuíam nenhum histórico de envolvimento com prática de crimes”, explica o delegado.

Ambos foram encaminhados ao sistema penitenciário.

Motorista de Jandaia do Sul recebe doações para serem levadas ao Rio Grande do Sul

Para quem deseja fazer doação para as vítimas das enchetes em Rio Grande do Sul, um Motorista de Caminhão de Jandaia do Sul, está disponibilizando um ponto de coleta ao lado do Hospital Nossa Senhora de Fátima em Jandaia.

É possível doar água potável, roupas, cobertores, alimentos não perecíveis, material de higiene pessoal e de limpeza e rações para cachorros e gatos.

Todos donativos arrecadados serão encaminhados para as autoridades e instituições que atuam diretamente na distribuição às vítimas.

Governo do Paraná quer instituir Rede de Ajuda Humanitária com abrangência nacional

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O Governo do Paraná enviou nesta segunda-feira (13) para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que institui a Rede Estadual de Ajuda Humanitária , com o objetivo de dar assistência emergencial e acolhimento a pessoas que ficam em situação de vulnerabilidade após crises humanitárias, como as climáticas (chuvas ou secas). O Paraná é o primeiro do País a instituir uma rede de ajuda que pode se estender a todo o Brasil. O texto vai tramitar em regime de urgência.

Pela proposta, a Rede Estadual de Ajuda Humanitária deverá promover ações de respostas rápidas e de caráter humanitário, tanto no Paraná, como em qualquer outro estado da Federação, como na crise do Rio Grande do Sul. Ela deve ser um caminho mais fácil para ações de caráter social, podendo contar inclusive com participação de organizações da sociedade civil na execução das medidas, em ações como campanhas de arrecadação e criação de mecanismos para facilitar doações.

A rede terá uma comissão permanente com membros da Superintendência Geral de Ação Solidária, Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Social e Família e Secretaria da Justiça e Cidadania. Os recursos serão de responsabilidade do órgão que propor alguma medida emergencial, com ampla transparência para a sua utilização.

Segundo a primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa, o projeto de lei vai melhorar o atendimento do Governo a situações extremas. “Essa Rede Estadual de Ajuda Humanitária vai chegar em boa hora. Será fundamental para darmos uma resposta célere em situações de crise, de maneira que possamos ir além daquilo que já têm sido feito pelos nossos irmãos gaúchos, com a organização das doações, apoio logístico e com as forças de segurança e salvamento”, afirmou.

“Além do atendimento a todos os municípios paranaenses, ele irá permitir que possamos socorrer qualquer ente federativo que esteja atravessando uma crise humanitária”, complementou.

De maneira geral as crises humanitária impõem decretos de situação de emergência ou calamidade, aprovados por governos estaduais e federal, o que permite que a Defesa Civil apoie as prefeituras com a distribuição de bens para atender as famílias vulneráveis, além de telhas, lonas e outros materiais. Com a Rede Estadual de Ajuda Humanitária, a ideia é que a liberação de recursos seja mais rápida, inclusive antes dos decretos, e possa atender inclusive outros estados, para distribuição de donativos, de efetivo para o trabalho e também de recursos financeiros.

O Governo do Paraná enviou nesta segunda-feira (13) para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que institui a Rede Estadual de Ajuda Humanitária , com o objetivo de dar assistência emergencial e acolhimento a pessoas que ficam em situação de vulnerabilidade após crises humanitárias, como as climáticas (chuvas ou secas). O Paraná é o primeiro do País a instituir uma rede de ajuda que pode se estender a todo o Brasil. O texto vai tramitar em regime de urgência.

Pela proposta, a Rede Estadual de Ajuda Humanitária deverá promover ações de respostas rápidas e de caráter humanitário, tanto no Paraná, como em qualquer outro estado da Federação, como na crise do Rio Grande do Sul. Ela deve ser um caminho mais fácil para ações de caráter social, podendo contar inclusive com participação de organizações da sociedade civil na execução das medidas, em ações como campanhas de arrecadação e criação de mecanismos para facilitar doações.

A rede terá uma comissão permanente com membros da Superintendência Geral de Ação Solidária, Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Social e Família e Secretaria da Justiça e Cidadania. Os recursos serão de responsabilidade do órgão que propor alguma medida emergencial, com ampla transparência para a sua utilização.

Segundo a primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa, o projeto de lei vai melhorar o atendimento do Governo a situações extremas. “Essa Rede Estadual de Ajuda Humanitária vai chegar em boa hora. Será fundamental para darmos uma resposta célere em situações de crise, de maneira que possamos ir além daquilo que já têm sido feito pelos nossos irmãos gaúchos, com a organização das doações, apoio logístico e com as forças de segurança e salvamento”, afirmou.

“Além do atendimento a todos os municípios paranaenses, ele irá permitir que possamos socorrer qualquer ente federativo que esteja atravessando uma crise humanitária”, complementou.

De maneira geral as crises humanitária impõem decretos de situação de emergência ou calamidade, aprovados por governos estaduais e federal, o que permite que a Defesa Civil apoie as prefeituras com a distribuição de bens para atender as famílias vulneráveis, além de telhas, lonas e outros materiais. Com a Rede Estadual de Ajuda Humanitária, a ideia é que a liberação de recursos seja mais rápida, inclusive antes dos decretos, e possa atender inclusive outros estados, para distribuição de donativos, de efetivo para o trabalho e também de recursos financeiros.

“As pessoas que estão sofrendo precisam de atendimento imediato. Acontece que, muitas vezes, esse reconhecimento da situação de estado de calamidade pública ou situação de emergência é um tanto complexo e burocrático. Então, para que o Estado possa ajudar, existe um trâmite também junto ao governo federal. A nova rede possibilita, de forma legal, o envio imediato, de alimentos, materiais de higiene, limpeza ou equipes especializadas”, afirmou o coordenador-geral da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Schunig.

“Quem está sofrendo não pode esperar, tem que ter um atendimento rápido. O paranaense é um povo solidário por natureza e com esse novo projeto conseguiremos expandir as nossas ações”, explicou o coordenador.

Ele também lembra que essa é uma nova ação dentro da política de resposta a essas crises. Outra recente foi a criação do Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap), no fim do ano passado. Mais de 80 municípios já foram atendidos com recursos desse fundo, com a transferência de cerca de R$ 34 milhões.

Em pouco mais de uma semana de arrecadações, a campanha SOS RS, do Governo do Paraná, já reuniu 3,3 mil toneladas de ajuda humanitária para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. O volume total de donativos contabiliza alimentos, água potável, roupas e produtos de higiene e limpeza doados em todas as cidades paranaenses até esta sexta-feira (10). Mais de 2,3 mil toneladas de donativos já foram enviados por meio da campanha.

As entregas ocorrem de forma constante e saem a partir de centros de distribuição em Curitiba e de cidades do Interior. Elas estão recebendo escoltas especiais da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e guardas municipais. A campanha segue até o dia 22 de maio. As entregas podem ser feitas em unidades do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, sedes do Instituto Água e Terra e espaços da Secretaria da Cultura.

 

 

Médico que saiu de outro estado para ajudar no RS é encontrado morto

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O médico cardiologista, de 41 anos, viajou milhares de quilômetros para ajudar as vítimas das enchentes de forma voluntária

Um caso chocante foi registrado na manhã desta segunda-feira (13), quando um médico de 41 anos foi encontrado morto em um abrigo de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

A vítima, identificada como o médico cardiologista Leandro Medice, viajou milhares de quilômetros para ajudar as vítimas das enchentes de forma voluntária.

Medice, segundo as informações do site G1, saiu de Vila Velha, no Espírito Santo, para auxiliar na catástrofe climática que prejudica o estado gaúcho.

Leandro viajou com outros três médicos para dedicar o tempo e conhecimento às vítimas. Eles saíram às 3h em um jato particular. O médico fez vídeos falando da ansiedade em chegar ao destino para ajudar.

Na noite de domingo (12), o profissional de saúde entrou em contato com o marido, o acupunturista João Paulo Martins, e falou que foi muito bem recebido em São Leopoldo.

“Leandro roncava um pouco e, por isso, preferiu dormir mais afastado dos amigos. Me contou que era tudo muito organizado, que conseguiram um colchão muito limpo e que já estava com saudade de mim. Estávamos juntos há seis anos e disse que não lembrava qual tinha sido a última vez que tinha viajado sozinho”, contou João Paulo.

Na manhã desta segunda, o médico deveria comparecer a um ponto, onde havia combinado de se encontrar com outros voluntários. Contudo, isso não ocorreu.

As pessoas, então, se mobilizaram para encontrar Leandro. Ao chegarem no abrigo em que ele estava, o encontraram morto.

Existe a possibilidade do médico ter sofrido um mal súbito. João Paulo Martins, por sua vez, alega que o companheiro não tinha histórico de doenças.

“Ele era muito saudável, sempre cuidou da saúde. Nunca teve histórico nenhum de problemas. Eu ainda não consigo acreditar no que aconteceu. Quando me contaram, pensei que fosse brincadeira. Ele foi para ajudar as pessoas e aconteceu essa tragédia”, contou João Paulo.

Com informações do G1.

Acusada de matar a filha trabalhava como diarista em Marilândia do Sul

Tânia de Lorena era conhecida na cidade como Lurdes e fazia faxina em casas de família; ela foi presa após exibição do caso no Linha Direta

A mulher acusada pelo assassinato da filha, presa no último fim de semana em Marilândia do Sul, norte do Paraná, trabalhava como diarista e era conhecida na cidade como uma pessoa trabalhadora e “da igreja”. Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos, estava foragida há 17 anos e foi encontrada no último sábado (11), dois dias após a exibição do programa Linha Direta, da TV Globo, que apresentou o caso e incentivou a denúncia.

Em Marilândia, Tânia usava o nome de Lurdes e trabalhava como diarista na casa de muitas famílias. Conforme um morador entrevistado pelo TNOnline, a notícia gerou espanto na cidade, onde a mulher mantinha boa reputação. “Ela trabalhava e frequentava a igreja. Mas nunca falava sobre o seu passado”, disse o morador que pediu para não ser identificado.

Tânia morava na cidade há aproximadamente 10 anos junto com o companheiro Everson Cilian. Ele também é acusado de participação no assassinato e foi preso em 2022 e virou réu pelo assassinato em 2023. Após a prisão do companheiro, ela ficou um tempo sumida na cidade e depois criou uma narrativa para justificar a prisão do companheiro.

“Ela contava que a filha tinha morrido num acidente de moto e que o marido dela havia sido preso em 2022, mas por outros crimes”, comentou.

Prisão

De acordo com a Polícia Militar (PM), após a exibição do programa, várias denúncias surgiram informando o paradeiro da foragida. A equipe foi até uma casa onde a mulher fazia faxina e, com autorização do proprietário, entrou na residência. Segundo a Polícia, Tânia tentou esconder-se atrás da geladeira, mas foi encontrada e, ao ser indagada, ela tentou se passar por Lourdes.

Os policiais questionaram a mulher sobre denúncias sobre a autoria do crime ocorrido em Quatro Barras (PR), o que ela confirmou. Os policiais consultaram o verdadeiro nome da acusada e constataram que havia um mandado de prisão em aberto. Tânia foi presa e encaminhada para o sistema prisional da regional de Londrina.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, por conta do mandado, ela não prestou depoimento e foi levada direto à cadeia pública de Londrina, onde fica à disposição da Justiça.

Defesa

Em nota à imprensa, a defesa de Tânia negou que ela seja culpada do crime. “Tânia é inocente, o tempo e o processo irão revelar a verdade dos fatos, trabalharemos norteados por essa máxima. Nosso foco é ofertar uma defesa técnica e justa para o caso que possui muitos detalhes e problemas inexplorados. Acreditamos que a justiça será feita independente da tamanha comoção. Há muito o que mostrar dentro da situação”, disseram os advogados Marcos Pavinato, Peter Kelter e Marcelo Jacomossi.

O crime aconteceu em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com o Ministério Público do Paraná, Andréa Rosa, foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian.

A vítima deixou dois filhos, um menino e uma menina. Conforme a denúncia, após um almoço de família na casa dela, os acusados usaram um fio elétrico para enforcar Andréa até ela parar de respirar. Depois, colocaram o corpo dela embaixo da cama, que só foi localizado dois dias após a morte.

Segundo o MP apurou, antes do crime, Tânia e Everson pediram a guarda do menino na Justiça, depois de terem passado um tempo cuidando da criança enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta. No processo que investigou o caso, a Justiça considerou declarações de testemunhas que acompanhavam a disputa de Tânia pela guarda do filho de Andréa.

O pai da vítima e ex-marido de Tânia deu um depoimento à polícia. Ele relatou que soube das ameaças da ex-esposa à filha. Relatou, também, que quando Tânia cuidava da criança, Andréa e o então marido, Juliano Saldanha, precisaram pegar a criança à força. O homem, apesar de não ser pai biológico do menino, ajudou a esposa a reaver o filho, de acordo com o processo.

Mesmo foragida, Tânia foi denunciada pelo Ministério Público em dezembro de 2007 por homicídio triplamente qualificado. Por não ser localizada, entretanto, a denúncia contra ela não foi apreciada – o que deve acontecer a partir da prisão de agora.

Júri popular

Conforme o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Everson Cilian vai a júri popular na próxima quarta-feira (15), no fórum de Campina Grande do Sul, cidade da Grande Curitiba onde o processo dele e de Tânia tramitam.

Em nota, o advogado Maurício Baldassarre, que defende Everson, disse que acredita na inocência do cliente. “Acreditamos em sua inocência, e sua tese de defesa será abordada em momento oportuno dentro do processo. Reitero o compromisso da nossa equipe em garantir uma defesa robusta e justa para o nosso cliente. Estamos confiantes na integridade do processo judicial e esperamos que a justiça seja feita dentro do estabelecido pelo ordenamento jurídico brasileiro.”

Incêndio destrói casa de madeira e deixa morador desabrigado

“Perdi tudo, documento, móveis, não sobrou nada, não tive tempo nem pegar o sapato”, disse o idoso que mora sozinho

Uma residência de madeira na Rua Santo Antônio, em Jardim Alegre, foi destruída por um incêndio na noite de domingo (12),por volta, das 23h35, próximo a agência do Bradesco. O morador, Rubens Ricieli, 65 anos, aposentado, perdeu tudo no incêndio e ficou apenas com a roupa do corpo.

Segundo Ricieli, que mora sozinho ele estava dormindo quando foi alertado por uma menina e dois rapazes sobre o fogo. “Me chamaram, quando eu fui para o lado da sala eu vi o fogo saindo de dentro do banheiro. Perdi tudo, documento, móveis, não sobrou nada, não tive tempo nem pegar o sapato”, relatou.

Os bombeiros chegaram ao local, mas o incêndio já havia tomado conta da casa. Sendo então feito rescaldo para que o fogo não se propagasse para a casa vizinha.

Doações para ajudar o morador

Uma amiga de Ricieli, Marli Rodrigues da Mota, que trabalhava em sua casa está arrecadando doações para ajudá-lo a se reerguer.

As doações podem ser entregues na Rua José Pedro Beltrame, 72, no bairro Glorinha Rech.

Doações em dinheiro podem ser feitas via Pix para Marli Rodrigues da Mota, pelo CPF 007.929.239-95 – Caixa Econômica Federal

Adolescente que morreu após colisão frontal na PR-535 é identificado

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O jovem chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal de Grandes Rios, mas não resistiu

Um adolescente de 17 anos que morreu em uma colisão frontal foi identificado. O acidente aconteceu na tarde de domingo (12), data em que foi comemorado o Dia das Mães. A ocorrência foi registrada na rodovia PR-535, em Rio Branco do Ivaí, por volta das 15h30, na região do Bairro do Chicote.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a moto Honda NXR 150 Bros, conduzida por um jovem de 17 anos, seguia no sentido Rio Branco do Ivaí a Grandes Rios, quando colidiu frontalmente com um Chevrolet Cruze, dirigido por um homem de 50 anos, que seguia no sentido contrário.

O adolescente, que foi identificado como Adriano Ribeiro de Souza, sofreu ferimentos graves e chegou a ser encaminhado para o Hospital Municipal de Grandes Rios (PR), no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade hospitalar.

Na moto estava a vítima fatal e um passageiro de 15 anos, também encaminhado ao mesmo hospital que Adriano, mas não se sabe sobre o estado de saúde do jovem. A Polícia Científica de Ivaiporã foi até o local para recolher o corpo, que foi encaminhado ao IML. O motorista do carro não se feriu.

Dupla é presa por crimes envolvendo “Jogo do Tigrinho” no PR

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Segundo a polícia, vítimas faziam depósitos em troca da participação dos sorteios, mas os prêmios não eram entregues

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente dois integrantes de associação criminosa responsável por lesar vítimas através de jogos de azar e rifas por meio das redes sociais. A ação ocorreu na manhã desta segunda-feira (13) em Colombo e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Durante a ação foram cumpridos mandados de busca e apreendidos três veículos, uma moto e R$ 12 mil em espécie.

A ação é decorrente de investigação que apura crimes de estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra economia popular. Um dos alvos está foragido em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A PCPR representou pela inserção do nome dele na Difusão Vermelha da Interpol para ser cumprida a prisão no Exterior.

De acordo com o delegado da PCPR Tiago Dantas, essa ação é desdobramento de operações realizada em novembro e dezembro de 2023, quando esses indivíduos foram presos temporariamente pelos mesmos crimes. “A ação de hoje foi por descumprimento de medidas cautelares anteriormente impostas, uma vez em que o juízo determinou que eles não exercessem a exploração de jogos de azar”.

As investigações, iniciadas em agosto de 2023, apontaram que os indivíduos disponibilizavam, através das redes sociais, links que direcionavam pessoas para sites de apostas no jogo online apelidado de “Jogo do Tigrinho”. A PCPR apurou que os suspeitos lançavam rifas em perfis de redes sociais de carros e valores em dinheiro. Na ocasião, as vítimas faziam depósitos em troca da participação dos sorteios, mas os prêmios não eram entregues.

MARUMBI-Mulher atira carne contra homem em supermercado e PM é acionada

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Caso aconteceu durante uma confusão entre clientes do estabelecimento comercial

Na manhã de sábado (11), aconteceu uma briga entre clientes de um supermercado em Marumbi, no Vale do Ivaí. Uma mulher chegou a arremessar um pacote de carne contra um homem e a Polícia Militar (PM) foi acionada.

Segundo a corporação, os funcionários do estabelecimento comercial contaram que a mulher estaria ameaçando e xingando um senhor na fila do caixa e, durante a confusão, jogou contra ele um “pacote pesado de carne”.

Apesar do acionamento policial, nenhum dos envolvidos foi localizado no supermercado. Os funcionários contaram que a mulher é conhecida na região por confusões.

Um boletim de ocorrências foi registrado pela polícia.